terça-feira, 24 de julho de 2012

Cinco décadas de telecomunicações


Telstar-1 foi o primeiro satélite a orbitar a Terra e a permitir a transmissão de imagens em directo

2012-07-21


O primeiro satélite a transmitir imagens em directo


Completaram-se na passada semana cinco décadas do início da era das telecomunicações. O satélite norte-americano Telstar transmitiu, dia 12 de Julho de 1962, as primeiras imagens televisionadas ao vivo entre os Estados Unidos e a França.

À Europa chegava a imagem de uma bandeira dos Estados Unidos. “Os engenheiros franceses responderam e enviaram para os Estados Unidos a imagem de Ives Montand, actor e cantor francês”, conta a ESA, em comunicado.

Tudo parecia ainda muito rudimentar, mas a evolução tecnológica foi rápida e, hoje em dia, aproximadamente 600 satélites permitem distribuir imagens e sons, em tempo real, por todo o mundo”.


O Telstar-1 foi o primeiro satélite de telecomunicações fabricado pela empresa Bell Labs a ir para o espaço. Foi lançado em 10 de Julho, de Cabo Cañaveral, Flórida, para ser colocado numa órbita elíptica que variava entre 950 e 5 630 quilómetros do solo.
Hoje em dia, diz a nota de imprensa, existe a concorrência a fibra ótica, “mas os satélites prometem responder com qualidade”. Dentro de dias, “começam os Jogos Olímpicos de Londres e estima-se que, em todo o mundo, cinco mil milhões de pessoas sigam o acontecimento, via satélite”.
in http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=54937&op=all


domingo, 22 de julho de 2012

Telescópio Spitzer descobre o seu primeiro exoplaneta

Planeta extra-solar está a 33 anos-luz e tem dois terços do tamanho da Terra

2012-07-19

A Agência Espacial Norte-americana (NASA) acredita ter detectado um exoplaneta (ou planeta extra-solar) com um terço do tamanho da Terra. A confirmar-se a descoberta, este será o planeta mais próximo do Sistema Solar com um tamanho inferior ao da Terra. Foram os astrónomos que utilizam o Telescópio Espacial Spitzer que encontraram este candidato a exoplaneta (UCF-1.01), que se encontra a 33 anos-luz da Terra.    

   Visão artística do possível exoplaneta UCF- 1.01 (créditos: NASA/JPL-Caltec
                                                                                                                                 
O Spitzer tinha já elaborado estudos de trânsito de exoplanetas, mas este é o primeiro que identifica. Os cientistas acreditam agora que este telescópio pode ser uma mais-valia para descobertas futuras de exoplanetas potencialmente habitáveis.
“Encontrámos uma forte evidência de um planeta muito pequeno, muito quente e muito próximo, com a ajuda do Spitzer”, diz Kevin Stevenson, da Universidade Central da Florida, que participou na descoberta. A equipa coordenada por Stevenson estava a estudar um planeta do tamanho de Neptuno, o GJ 436b, encontrado anteriormente, que orbita a estrela anã vermelha GJ 436, quando se deparou com este planeta.
Nos dados registados pelo telescópio, os astrónomos notaram ligeiras descidas da quantidade de luz infravermelha proveniente da estrela, além das provocadas pelo GJ 436b. Uma revisão dos dados mostrou que o decréscimo era periódico, o que sugeria que um segundo planeta poderá estar a orbitar a estrela.
Esta técnica, utilizada por vários observatórios, como o telescópio espacial Kepler, também da NASA, baseia-se nos trânsitos para detectar exoplanetas. A duração de um trajecto e a pequena diminuição na quantidade de luz registada revela as propriedades básicas de um exoplaneta, tais como o seu tamanho e a distância em relação à sua estrela.
No caso da UCF-1.01, o seu diâmetro será de, aproximadamente, 8400 quilómetros, dois terços da Terra, e girará muito próximo da sua estrela – muito mais próximo do que Mercúrio está do Sol. A temperatura na superfície deste exoplaneta será mais de 600 graus centígrados.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=54909&op=all



sexta-feira, 6 de julho de 2012

Localizador de endereços no mundo todo

Mais rápido do que o Google Earth

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quarta-feira, 4 de julho de 2012

SUGESTÃO: CAMINHADA NA ANTIGA LINHA DE CAMINHO DE FERRO DA BEZERRA

Ecopista da Corredoura - Bezerra

Duração: Entre 2 e 3 Horas
Local: Porto de Mós
Percurso: Corredoura - Campo de futebol da Bezerra - Corredoura
Tipo de piso: estrada de terra batida

Descrição:

O antigo caminho de ferro, principal meio de transporte do carvão das minas da Bezerra para a Central Termoelétrica, transformado em percurso pedestre, encontra-se agora remodelado, tornando-se numa moderna ecopista que permite realizar caminhadas, a pé ou de bicicleta.
Reunindo um vasto conjunto de mais valias, aqui pode praticar desporto, apreciar a paisagem serrana, de tal modo deslumbrante, que foi necessário criar estações observatórias, aqui e ali, ao longo do percurso para poder observá-la na sua plenitude, parque de merendas, zonas de descanso e miradouros.
O percurso desenvolve-se, essencialmente, ao longo da antiga linha de caminho de ferro, atual Ecopista, que fazia o transporte de carvão das minas da Bezerra para Porto de Mós. É uma caminhada rica em termos de beleza paisagística, faunística e floral. A certa altura a paisagem muda e o trilho é feito por entre paredes de pedra, cortada propositadamente para permitir a passagem da linha de ferro, até ao antigo túnel.
No topo norte da serra, junto aos moinhos, existe um parque de merendas, onde pode aproveitar para descansar e repor energias antes do trajecto final.


Mapa do percurso: Campo de futebol da Bezerra - Corredoura

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Código de Conduta do PNSAC

1º Mapa


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FÍSICO EXPLICA DESCOBERTA DO BOSÃO DE HIGGS

 Maria de São José 
 04 Jul, 2012, 12:47 / atualizado em 04 Jul, 2012, 12:51


O físico português Augusto Barroso afirma que a descoberta do bosão de Higgs é um marco no progresso da teoria que explica o mundo.

Em declarações à jornalista da Antena1 Marina de Castro, o antigo presidente da Sociedade Portuguesa de Física recorda que a investigação para descobrir o bosão de Higgs arrasta-se há décadas e explica de que forma os cientistas procederam para chegar à ‘partícula de Deus’.

Agora que o centro europeu de investigação nuclear, o CERN, anunciou que descobriu uma nova partícula subatómica que tem 95 por cento de hipóteses de ser o bosão de Higgs, Augusto Barroso esclarece que os cientistas vão continuar a investigar para descobrir as suas propriedades.

(com Sandra Henriques)




http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=567762&tm=8&layout=123&visual=61