Astronomia


Curiosity está quase a chegar a Marte

Veículo que vai explorar o Planeta Vermelho 

'aterra' segunda-feira (6h31, hora de Portugal continental)

2012-08-04




Investigadores detectam cometa desconhecido próximo da Terra

Descoberta foi feita no Observatório Astronómico de Maiorca, Espanha

2012-07-2

Órbita do cometa recentemente descoberto
A União Astronómica Internacional (IAU) confirmou a presença de um cometa próximo da Terra. A descoberta foi feita pelo Observatório Astronómico de Maiorca (Espanha) que denominou o objecto como P/2012 NJ (La Sagra). Segundo informa o observatório em comunicado, foi um telescópio robótico de vigilância espacial deste centro que, no passado dia 16, o encontrou.
Inicialmente, a IAU classificou o objecto como 'asteróide próximo da Terra' (NEO – Near Earth Object), mas dois dias mais tarde, astrónomos do Instituto de Investigação Planetária do Centro Aeroespacial alemão (DLR), fizeram observações de alta resolução e perceberam que se tratava de um cometa quando detectaram uma cauda incipiente de escassos quilómetros.
A descoberta foi reclassificada como Near Earth Comet (NEC). Este cometa tem um núcleo de aproximadamente 10 quilómetros e as primeiras medições apontam para uma velocidade de rotação de 13 horas e um período orbital à volta do Sol de 22 anos.
O cometa foi detectado a 45 milhões de quilómetros da Terra com uma magnitude 14,3, um brilho a OAM diz ser considerável e que facilitará o seu seguimento astrométrico e espectrográfico durante os próximos meses.
Esse estudo permitirá conhecer melhor a evolução dos cometas activos, que têm grande quantidade de elementos voláteis, produzindo grandes caudas, e dos cometas já extintos, que depois de passarem muitas vezes perto do Sol vão perdendo gelo e gás, ficando com uma aparência asteroidal, como é o caso deste.
O P/2012 NJ é o sexto cometa descoberto pelo Observatório de Maiorca, que também já fez outros achados consideráveis: mais de seis mil asteróides, estrelas variáveis, estrelas novas na galáxia de Andrómeda e até 16 supernovas extragalácticas.

Satélite de comunicações festeja 50 anos
20 Julho 2012

  exactamente 50 anos, chegava à Europa a imagem da bandeira dos Estados Unidos, vinda da outra margem do Atlântico, transmitida por satélite. Foi a 12 de Julho de 1962. Os engenheiros franceses responderam e enviaram para os Estados Unidos a imagem de Ives Montand, um lendário ator e cantor francês. Tudo parecia ainda muito rudimentar, mas a evolução tecnológica foi rápida e, nos nossos dias, cerca de 600 satélites permitem distribuir imagens e sons, em tempo real, por todo o mundo. Há concorrência, como a fibra ótica, mas os satélites prometem responder, com qualidade. Dentro de dias, começam os Jogos Olímpicos de Londres e estima-se que, em todo o mundo, cinco mil milhões de pessoas sigam o acontecimento, via satélite.
http://www.esa.int/esaCP/SEMMNCVTP4H_Portugal_2.html



Lunar Lander mission 
                       de ESA



Aurora boreal vista no Canadá e nos Estados Unidos
Nos Estados Unidos assistiu-se ontem a uma aurora boreal. As imagens mostram a aurora boreal por cima do lago Elora, no Minnesota. O fenómeno foi visto no Sul do Canadá e nos estados do Norte dos Estados Unidos. A aurora boreal deveu-se ao choque produzido por grande quantidade de partículas de vento solar no perímetro magnético da terra.


Link: Céu mais escuro do país "aberto" para observações astronómicas (20 e 21 de julho 2012)


Descoberta nova lua à volta de Plutão

Depois de Nix, Hydra e P4, o Hubble localiza mais um satélite do planeta-anão 2012-07-12

O telescópio espacial Hubble descobriu uma quinta lua que orbita à volta de Plutão. Este achado faz aumentar a curiosidade dos cientistas por este sistema, mais complexo do que se pensava. A primeira lua de Plutão a ser descoberta, e a maior, foi Caronte, em 1978. Em 2006, o Hubble descobriu Nix e Hydra. O ano passado achou outra, a P4.A Agência Espacial Norte-americana NASA anunciou hoje que a quinta lua – nomeada, provisoriamente, como P5 – tem forma irregular e dimensão entre 10 e 25 quilómetros e uma órbita circular de 93 mil quilómetros à volta do planeta-anão.Os cientistas admitem ter ficado intrigados com esta descoberta, devido à complexidade do sistema de satélites de um planeta anão e gelado como é Plutão. Esta lua encontra-se no mesmo plano que as restantes quatro. Formam uma série de órbitas “cuidadosamente dispostas, um pouco como se fossem bonecas russas”, diz Mark Showalter, da NASA, em comunicado.As cinco luas de Plutão são o resultado, acreditam os investigadores, de um impacto entre o planeta-anão e outro corpo celeste da Cintura de Kuiper, que terá acontecido há milhares de milhões de anos.A descoberta oferece também pistas para se perceber como se formou e evoluiu o sistema de Plutão. Permitirá, também, fazer um melhor uso dos instrumentos da sonda New Horizons quando esta passar lá, em 2015.
http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=54806&op=all



Coração de uma estrela recém-nascida visto ao Raio-X
Três telescópios dão novas pistas sobre formação das estrelas da classe do Sol

2012-07-05

Observações conjuntas de três telescópios espaciais, entre eles o telescópio de raios-X da Agência Espacial Europeia (ESA), o XMM-Newton, revelaram o surpreendente comportamento de uma jovem estrela de tipo solar, que roda a grande velocidade enquanto expulsa plasma super-aquecido. Este telescópio, juntamente com o Chandra, da NASA, e o japonês Suzaku oferecem assim novas pistas para entender como se formam as estrelas da classe do Sol. Sabe-se que estas estrelas nascem a partir de nuvens de gás e pó e que ao colapsarem em direcção ao seu próprio centro de gravidade formam uma densa proto-estrela rodeada por um disco de poeira e gás. Esta continua a crescer à medida que o material do disco cai em direcção a ela, atraído pela gravidade, e a velocidades que chegam a alcançar centenas de quilómetros por segundo. Uma pequena parte do material, no entanto, em vez de engordar a estrela é expulso pelos seus pólos norte e sul, em jactos de grande velocidade. Estes podem ser muito variáveis, o que aponta para a existência de actividade energética nas regiões mais interiores do objeto. A questão é que o denso revestimento de gás e pó que rodeia a estrela dificulta a visão do que se está a passar. Só os raios-X podem atravessar esta capa. Monitorizando variações na intensidade dos raios emitidos pela jovem estrela de tipo solar V1647 Ori, os astrónomos deduziram o que poderá estar a acontecer por trás do manto de pó. Kenji Hamaguchi, da NASA A estrela está a 1300 anos-luz de distância, na nebulosa McNeil, e foi observada pelos telescópios durante dois episódios de actividade multianuais. O primeiro durou de 2003 a 2006; o segundo está a acontecer desde 2008. Durante estas fases, a estrela aumenta de massa mais rapidamente do que o habitual, emite mais raios-X e sofre um grande aumento de temperatura, até alcançar os 50 milhões de graus Celsius. “Acreditamos que a actividade magnética na superfície estelar, ou à sua volta, é o que cria o plasma super-aquecido”, diz Kenji Hamaguchi, autor principal do artigo científico, publicado no «Astrophysical Journal». “O que poderia manter este comportamento é a contínua torção, ruptura e reconexão entre os campos magnéticos da estrela e o disco, que rodam a velocidades diferentes. A actividade magnética na superfície estelar também poderia ser causada pela acreção de material sobre ela”. Os dados mostram também que na emissão de raios-X há outra variação que se repete regularmente, com um período aproximado de apenas um dia. Para uma estrela deste tamanho, isto implica que esteja rodando à máxima velocidade possível, sem quebrar. Enquanto a estrela roda, o material do disco cai sobre ela, em pontos opostos da sua superfície. “Cremos que o plasma super-aquecido está localizado na superfície da estrela, que roda com um período de um dia”, diz Hamaguchi. O facto de que a emissão de raios X se produzir em batidas regulares, sugere que apesar do comportamento caótico, a configuração a grande escala do sistema estrela-disco permanece estável durante anos.

Sem comentários:

Enviar um comentário