sexta-feira, 22 de junho de 2012

Água mas pouca na cratera Shackleton da Lua

Dados da sonda Lunar Reconnaissance Orbiter da NASA publicados na «Nature»
2012-06-21


Perto do pólo sul da Lua existe uma cratera chamada Shackleton, com 21 quilómetros de diâmetro. Este local, era, até agora, considerado pelos cientistas o ideal para albergar grandes quantidades de água gelada, visto que se encontra sempre na sombra e que as suas paredes têm um brilho intenso. A sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), da NASA, já passou por lá e as informações que enviou para Terra ficaram aquém das expectativas: haverá água, mas não tanta como se esperava. O estudo é hoje publicado na «Nature».

A cratera formou-se devido a um impacto ocorrido há mais de 3 milhões de anos e pouco mudou ao longo do tempo. Através da utilização do altímetro da LRO, com cinco feixes de laser, os cientistas do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT), da Universidade de Brown e do centro espacial Goddard, da NASA analisaram o solo da cratera.
Perceberam que este é mais brilhante do que o das cratera que estão próximas. As paredes da cratera são também brilhantes, o que é consistente com a teoria da presença de água gelada, mas em pequenas quantidades. O investigadores utilizaram também o altímetro para fazer o levantamento topográfico em alta resolução da cratera.
O nome da cratera é uma homenagem a Ernest Henry Shackleton, pioneiro do período áureo da exploração da Antárctida.

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